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Centenas de Desenhos Teológicos que o Dr. Aldery Nelson Rocha usou em suas aulas nos últimos anos, parte 2!

A criação dos céus e da terra (Gn 1: 1–2: 25). A terra criada como uma massa trabalhada pelo Espírito Santo no meio das águas. Deste ponto até a encarnação de Cristo estaremos na plena Dispensação do Mistério (Ef 3: 2). Desde a encarnação de Cristo até a reunião da Igreja com Cristo (Evangelhos e Epístolas), observamos a Dispensação da Graça (Ef 3: 2); e, finalmente, a partir do encontro da Igreja com Cristo e da quebra dos selos de Apocalipse 6, terá início a Dispensação da Plenitude dos Tempos (Ef 1:10). Antes do versículo três do Gênesis, muitas eras da grande eternidade (“kairos”) se passaram, mas o tempo ainda não existia.

Na eternidade, a terra estava no meio das águas, sem firmamento (Gn 1: 2; 2 Pe 3: 5). O Cordeiro foi morto antes da fundação do mundo (uma espécie de “sexta-feira”, na eternidade). A terra navega no meio das águas enquanto Deus, em Seu precioso mundo da eternidade, cria e planeja. A obra criativa primeiramente foi formada em sua mente, uma vez que Ele precisava de um Profeta para ir antes dEle, sendo Ele mesmo o Criador (Ex 7: 1); a Palavra estava na boca de Seu Profeta, o Espírito Santo (1: 2).

O Profeta era o Espírito Santo e a Palavra o Executor; a Palavra era necessária, porque, assim, a Palavra se tornaria realidade quando saísse da boca do Ancião de Dias (Dn 7:13). Quando Ele criou os céus e a terra, já havia criado os anjos com suas várias classes e o mundo eterno de Deus já existia. Paulo chamará esse tempo de “dispensação do mistério”.

Neste período, a Palavra não estava revelada, apenas o Ancião de Dias, hoje conhecido como Pai, estava sentado no Trono (Ap 4: 1-3). A Nova Jerusalém era apenas um plano. Ele habitava no Monte Santo, chamado Sião (original), em cuja plataforma estava o Éden de Deus original, onde os anjos moravam e trabalhavam nas congregações, e onde o Luzeiro (Lúcifer) era um dos querubins da guarda; onde era conhecido como o aferidor de medidas e o responsável pelas pedras apagadas (Ez 28: 11-15).

Como tudo abaixo do Éden original (não o de Adão e Eva), era água, a terra, primeiramente, foi criada no meio das águas, sem forma e vazia (2 Pe 3: 4,5). Por milhões de anos, comparados aos dias eternos, a terra era como um grande peixe no meio das águas, até a hora de Deus transformá-la (Gn 1: 6; 2 Pe 2: 5). Os céus eram apenas águas. Após um período eterno, Ele passou a executar as outras partes.

Antes, o Espírito Santo deveria incubar e fertilizar essas águas. Após a obra do Espírito Santo, Ele veio com a Palavra executora. Os verbos que ele usa, no capítulo um, são imperativos. Tudo acontece de forma invisível. Mas no capítulo um de Gênesis, havia ordens de acordo com a Palavra criadora, para as quais nada aconteceu, apenas a ordem; nada se moveu, aparentemente. Somente diante dos olhos brilhantes do Criador, tudo apareceu na fé, pois Sua Palavra é infalível e não voltaria vazia.

Lançamento – Desenhos Teológicos Di Nelson-Livro 2

$35,00Preço
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